O verbo impuro
Procuras o meu núcleo sem o encontrar,
eu escorro túneis por onde não desejo passar
Sei os teus caminhos de cor
e pinto telas com traços de dor.
Leio pensamentos cravados nos teus olhos
tu desvendas desejos impuros nos meus beijos,
e enquanto as nuvens me perseguirem
sei que tu nunca serás mais do que o tudo.
Friamente reviro-me para te encontrar:
fraca, deserta e patética,
como sempre foste
e eu, que sou senão tu?

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