O partir do vidro

Tudo aquilo que alguma vez quiseste saber sobre (a minha) poesia e algo mais...

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Localização: Ermesinde, Porto, Portugal

Há pessoas perfeitas...mas não sabem o que fazer com essa perfeição.Eu não sou dessas...porque não sou perfeito

maio 16, 2004

O verbo impuro


Procuras o meu núcleo sem o encontrar,
eu escorro túneis por onde não desejo passar
Sei os teus caminhos de cor
e pinto telas com traços de dor.

Leio pensamentos cravados nos teus olhos
tu desvendas desejos impuros nos meus beijos,
e enquanto as nuvens me perseguirem
sei que tu nunca serás mais do que o tudo.

Friamente reviro-me para te encontrar:
fraca, deserta e patética,
como sempre foste
e eu, que sou senão tu?