Os ritmos
Sangue que escorre pelas mãos após o enterro.
quanto mais terei de sofrer sem que tu ardas?
A piscina da vida esvazia-se aos poucos
mas eu, insisto em nadar, talvez morto.
Encosto a cabeça ao relógio,
sem mais demoras o suor filtra-se pela seda
E, num majestoso erguer de impérios
o pó levanta-se, cobrindo-nos o rosto.
Apetites sem sabor
e tudo o que se segue é incolor,
Como alguém que perde um grito
que ecoa no futuro.

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