O santo que adoras
Tudo aquilo que não dizes, eu digo-o por ti.
Tudo aquilo que não fazes, eu fá-lo-ei.
Toda a tristeza que um dia se abaterá sobre ti, eu carrega-la-ei, porque ela não me pesará.
E quando sentires toda aquela alegria que te fará explodir de excitação, eu lá estarei, a sorrir, porque eu sei que carreguei toda a tua dor, chorei todas as tuas lágrimas, fiquei acordado todas aquelas noites em que tu angelicalmente dormias. Porque sei que sou triste. Porque pude escolher esta tristeza. Porque fiz quem sou e porque, bem cá dentro de mim, sei que construí o teu mundo. Aquele mundo que sempre desejaste. A perfeição inexistente da realidade.
Sou eu quem te faz ver a preto e branco. Sou eu quem te fecha os olhos nos momentos em que mais valia nem sequer ter olhos. Sou com quem podes alucinar e desvairar sobre tudo aquilo que não controlas...eu enlouqueço, tu dilatas e avultas o teu universo.
Mas tenho a certeza que um dia irás querer ver a cores e aí não sei se irás preferir continuar daltónica ou então cruxificar outro santo.
Já morri tantas noites com o salgado das lágrimas no teu peito.
Tudo aquilo que não fazes, eu fá-lo-ei.
Toda a tristeza que um dia se abaterá sobre ti, eu carrega-la-ei, porque ela não me pesará.
E quando sentires toda aquela alegria que te fará explodir de excitação, eu lá estarei, a sorrir, porque eu sei que carreguei toda a tua dor, chorei todas as tuas lágrimas, fiquei acordado todas aquelas noites em que tu angelicalmente dormias. Porque sei que sou triste. Porque pude escolher esta tristeza. Porque fiz quem sou e porque, bem cá dentro de mim, sei que construí o teu mundo. Aquele mundo que sempre desejaste. A perfeição inexistente da realidade.
Sou eu quem te faz ver a preto e branco. Sou eu quem te fecha os olhos nos momentos em que mais valia nem sequer ter olhos. Sou com quem podes alucinar e desvairar sobre tudo aquilo que não controlas...eu enlouqueço, tu dilatas e avultas o teu universo.
Mas tenho a certeza que um dia irás querer ver a cores e aí não sei se irás preferir continuar daltónica ou então cruxificar outro santo.
Já morri tantas noites com o salgado das lágrimas no teu peito.
