Mente celestial
Quando preciso de sentir o sol,
não quero magoá-lo, nem sequer ofuscá-lo.
Sei que te cego com a minha luz
mas a minha mente lateja com demónios incertos.
E quando preciso de te sentir, lua,
mesmo sabendo que nós seremos sempre as vitimas,
não quero fazer mais do que um gesto de seda
como quem passa o dedo pelo gatilho.
Neste surrealismo que me é inato consigo te ver,
e como eu adoro essa existência!
Se tu morres és mortal mas estou com tantas dúvidas.
Tu não morres...nunca...não te irei cegar…
Se existe um deus, se se diz tão justo e leal,
nunca te tirará o sopro da vida...
És a dona do mundo mas não o compraste...
Deram-to...estamos a teus pés.

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