Verões áridos...céus azuis...3 da manhã...e o teu cheiro...
Quando os corpos se juntam...existe algo que transcende o ser humano. Quando confiamos todo o nosso destino nas mãos das hormonas, quando a minha respiração passa a fazer-se por cada um dos poros do meu corpo e a boca já só serve para te beber a vida dos teus olhos, temos que admitir que o nosso nível de racionalização "normal" deixou de existir há muito.
Quando fazemos tudo aquilo que fazemos e já só damos por nós deitados no chão de uma sala em marmore, iluminados pelo fogo ardente de uma lareira, tal como a nossa paixão, e com os lençois de seda já há muito espalhados pelos quartos, temos que admitir que dias assim nunca mais chegarão.
Mas quando ás 3 da manhã pôes a tocar a música 3 daquele album que nunca sei o nome, tenho que admitir que as lágrimas escorrem me pela cara e aterram no teu peito nú que me conforta. São simplesmente 5 minutos e 48 segundo de dor misturada com terror e quem sabe...esperança. E as palavras que ele diz, que não têm nada a ver comigo, chocam os meus nervos de tal forma...que prefiro chorar..."I´m not asking you to be battered through and die alone...and you´re on, you´re off, she knows I´m all about the lights".
E no fim, enquanto caminho dormente pela rua, com um calor tremendo nas costas e com o teu sabor na boca, quero me despedir do mundo...nesse momento és tu que me preenches os sentidos...e então o teu cheiro supera o meu odor, mascarado por uma essência qualquer e os meus olhos olham para dentro e prefiro adormecer sem qualquer tipo de alucinações, á espera que qualquer dia me rejeites, só para ter um motivo...
E são assim os verões dentro de mim.
Quando fazemos tudo aquilo que fazemos e já só damos por nós deitados no chão de uma sala em marmore, iluminados pelo fogo ardente de uma lareira, tal como a nossa paixão, e com os lençois de seda já há muito espalhados pelos quartos, temos que admitir que dias assim nunca mais chegarão.
Mas quando ás 3 da manhã pôes a tocar a música 3 daquele album que nunca sei o nome, tenho que admitir que as lágrimas escorrem me pela cara e aterram no teu peito nú que me conforta. São simplesmente 5 minutos e 48 segundo de dor misturada com terror e quem sabe...esperança. E as palavras que ele diz, que não têm nada a ver comigo, chocam os meus nervos de tal forma...que prefiro chorar..."I´m not asking you to be battered through and die alone...and you´re on, you´re off, she knows I´m all about the lights".
E no fim, enquanto caminho dormente pela rua, com um calor tremendo nas costas e com o teu sabor na boca, quero me despedir do mundo...nesse momento és tu que me preenches os sentidos...e então o teu cheiro supera o meu odor, mascarado por uma essência qualquer e os meus olhos olham para dentro e prefiro adormecer sem qualquer tipo de alucinações, á espera que qualquer dia me rejeites, só para ter um motivo...
E são assim os verões dentro de mim.

1 Comments:
Hhmmm tanto tempo sem nada escreveres.... ai ai...
Enviar um comentário
<< Home